Sobre o livro A PEDRA AZUL

Delicie-se com este belo livro de poesias repleto de poemas enigmáticos e saborosos, como este:


A PEDRA AZUL

A Pedra Azul
Sempre nos diz
Alguma coisa.
E nós, humanos,
Sempre nos pomos a refletir.

A sua voz
É como um arco
Forte e maleável
A nos soltar flechas
De sete horas de comprimento.

O tempo passa...
E, a cada flecha a nos sangrar,
Sorrimos, tolos, feito crianças.


VEJAM ALGUNS COMENTÁRIOS:



1- "O livro A Pedra Azul, apesar de ter sido escrito há quase três décadas, aborda uma temática atual que inclui a Ecologia Interior, com foco na interdisciplinaridade. Vale ressaltar que fora escrito no período de adolescência do autor. Portanto, lembramos a importância desta publicação como referência para adolescentes que, frente ao caos social, pode se utilizar do instrumento da poesia - em particular, ou da arte - em geral, como forma de contestação saudável para intervir com os seus pensamentos e sentimentos em formação, tendo em vista o crescimento harmonioso individual em uma sociedade marcada pela complexidade, sem precisar enveredar por caminhos destrutivos. Pedagogicamente, este livro pode ser recomendado como paradidático nas seguintes disciplinas curriculares do Ensino Médio: Arte, Literatura, Redação, Filosofia e Sociologia". (Tereza Cristina - Pedagoga - UFS)

2A - “Li os poemas de Jorge Pi. Apesar de curta extensão, as palavras do autor são muito bonitas. A linguagem parece simples, mas é aí que está um pouco da surpresa, quando você acha que a palavra que virá em seguida é somente simples, ela aparece como se não fosse para estar ali. É o caso da palavra "Religação" em 'Considerações Iniciais'."  2B - "'A Pedra Azul' de Jorge Pi é um livro de muitas leituras e estilos. Pode-se lê-lo como quem lê a bíblia, interpretando parábolas e preenchendo os vazios humanos que exigem a “religação”; como quem observa às escondidas os desajeitados modos pueris do aprendiz que procura imitar seu ancestral; como quem acompanha a descrição da vida que passa; como quem se desprende das coisas e salta para a vida com a mesma leveza do desfazer dos “laços”, “soltos”, ouvindo “linda melodia linda”; como quem lê a poesia da infância de Manuel Bandeira ou a poesia bucólica de Alberto Caeiro – heterônimo de Pessoa. Em “A Pedra Azul” encontramos o ofício poético livre, já que as modalidades de poemas presentes ali sugerem que o poeta experimentou com as formas de compor. No livro, poemas que se pretendem concretos dividem espaço com poemas de formatação tradicional de estrofes, alguns com rimas e bastante musicais, outros sem rima e de poucos versos. Jorge não é um poeta famoso, seus poemas tampouco surgiram de uma pretensão artístico-literária, no entanto o valor de sua obra em termos de uma avaliação sob a perspectiva da literariedade é indiscutível. O uso primoroso das figuras de linguagem, a presença de trocadilhos e desdobramentos anagramáticos e a surpresa que desperta quando faz uso de um sinônimo perfeito ou de uma correlação metonímica ou metafórica em vez de fechar o verso com uma palavra óbvia que o leitor poderia intuir, ajudam a comprovar a afirmação. O poeta joga com as palavras, como se as embaralhasse para depois ordená-las como quer, dando ao jogo e ao resultado final o sentido lógico do ir construindo ao mesmo tempo em que discute a construção. “A Pedra Azul” é um livro que diz muito. Além de rico do ponto de vista literário, o olhar do eu poético sobre a vida, cobrindo o antes do nascer, o crescer e o unir-se na comunhão dos homens e seres, sugere ensinamentos com relação ao convívio entre homem e terra, sem apelos para o altruísmo barato ou força mística desconhecida a que ninguém teria acesso. O eu poético observa o que está à sua volta, aquilo que todos observam sem ver, porém ele sabe interpretar o que vê e traduz tudo na forma de uma sabedoria baseada na simplicidade. Ele não exclui o leitor da experiência por hora transcendental, surreal, ao mesmo tempo real e cotidiana, ele o convida a participar, descobrir e compartilhar a sabedoria que emana '[d]A Pedra Azul'”.  (Professor Jackson Trindade – Graduado em Letras – UFS)

3 - “O livro A Pedra Azul de Jorge Pi contém um conjunto de belos poemas em que podemos encontrar ecos de diferentes movimentos poéticos modernos: surrealismo, visualismo, entre outros. O poeta Jorge Pi combina de maneira discreta, mas eficiente, a imaginação e a reflexão. O resultado é muito bom.” (José Costa Almeida / Prof.º de Literatura Brasileira / Universidade Federal de Sergipe - UFS)

A PEDRA AZUL vem a público de forma despretenciosa, porém, com uma imensa necessidade de acontecer em sua justa e precisa razão de ser como um pequenino livro de poesias para ser lido pelo lado criança do leitor-poesia. Não, criança, enquanto infantil-idade, mas como ponto-de-partida para questionamento, espanto e curiosa-idade a respeito "do que somos, d'onde viemos e para onde vamos"... (Jorge Pi)



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DETALHES DO PRODUTO


Capa: 210x450mm, 4x0 cores em Supremo Duo Design 250 g. 
Lombada:7mm, Dobrados, Cola Hot Melt, Laminação Fosca = 1 lado, Verniz Localizado = 1 Lado 
Número de páginas: 112 páginas. 
Miolo: 150x210mm, 1 cor Tinta Preta em Off-set 90g.
Formato: Médio (150x210mm), brochura com orelhas.

Peso: 200 gramas
Edição: 1(2011)
ISBN: 978-85-912554-0-5 

Editora: Info Gráphics Gráfica e Editora Ltda





   

3 comentários:

  1. Excelente livro, de leitura fácil, agradável e divertida.
    Compre o seu, leia, presenteie um bom amigo.
    Você não vai se arrepender.

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  2. Gostaria de parabenizar o nível da análise crítica literária do meu amigo Jackson! Digno de elogio, sério! Professor arretado de bom, viu?! Vejam:
    "'A Pedra Azul' de Jorge Pi é um livro de muitas leituras e estilos. Pode-se lê-lo como quem lê a bíblia, interpretando parábolas e preenchendo os vazios humanos que exigem a “religação”; como quem observa às escondidas os desajeitados modos pueris do aprendiz que procura imitar seu ancestral; como quem acompanha a descrição da vida que passa; como quem se desprende das coisas e salta para a vida com a mesma leveza do desfazer dos “laços”, “soltos”, ouvindo “linda melodia linda”; como quem lê a poesia da infância de Manuel Bandeira ou a poesia bucólica de Alberto Caeiro – heterônimo de Pessoa. Em “A Pedra Azul” encontramos o ofício poético livre, já que as modalidades de poemas presentes ali sugerem que o poeta experimentou com as formas de compor. No livro, poemas que se pretendem concretos dividem espaço com poemas de formatação tradicional de estrofes, alguns com rimas e bastante musicais, outros sem rima e de poucos versos. Jorge não é um poeta famoso, seus poemas tampouco surgiram de uma pretensão artístico-literária, no entanto o valor de sua obra em termos de uma avaliação sob a perspectiva da literariedade é indiscutível. O uso primoroso das figuras de linguagem, a presença de trocadilhos e desdobramentos anagramáticos e a surpresa que desperta quando faz uso de um sinônimo perfeito ou de uma correlação metonímica ou metafórica em vez de fechar o verso com uma palavra óbvia que o leitor poderia intuir, ajudam a comprovar a afirmação. O poeta joga com as palavras, como se as embaralhasse para depois ordená-las como quer, dando ao jogo e ao resultado final o sentido lógico do ir construindo ao mesmo tempo em que discute a construção. “A Pedra Azul” é um livro que diz muito. Além de rico do ponto de vista literário, o olhar do eu poético sobre a vida, cobrindo o antes do nascer, o crescer e o unir-se na comunhão dos homens e seres, sugere ensinamentos com relação ao convívio entre homem e terra, sem apelos para o altruísmo barato ou força mística desconhecida a que ninguém teria acesso. O eu poético observa o que está à sua volta, aquilo que todos observam sem ver, porém ele sabe interpretar o que vê e traduz tudo na forma de uma sabedoria baseada na simplicidade. Ele não exclui o leitor da experiência por hora transcendental, surreal, ao mesmo tempo real e cotidiana, ele o convida a participar, descobrir e compartilhar a sabedoria que emana '[d]A Pedra Azul'”. (Jackson Trindade - Professor de Literatura)

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  3. Li e gostei muito. Livro de leitura fácil e que dá gosto de ler. Recomendo aos que gostam - e também aos que não gostam de poesia. Os poemas emocionam.

    Célia Silva
    Jornalista

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